sexta-feira, 27 de julho de 2012

O DOM DE LÍNGUAS





INTRODUÇÃO


Muito se ouve falar sobre o dom de línguas dentro das igrejas. Muitas pessoas têm dúvidas sobre o tema, mas o que a Bíblia fala sobre isso? Primeiramente, necessitamos entender de onde surgiu o dom de línguas.

Em Gênesis 11:1-9, podemos observar que toda a Terra apresentava apenas uma fala e todos proferiam um mesmo idioma. No episódio da Torre de Babel, Deus trocou as línguas, surgindo assim muitos idiomas.

Quando falamos sobre dom de línguas, o que vemos, hoje, são pessoas gritando sem saber o que estão falando. Dizem estar recebendo do Espírito Santo à língua dos anjos. Em I Cor. 1:10, encontramos a maneira que a igreja deve estar para receber o Espírito Santo, todos devem estar falando a mesma coisa sem dissensões, sendo que a função do Espírito Santo é de testificar sobre Jesus (João 15:26).
Quando uma pessoa fala em língua estranha que ninguém entende, com quem ela está falando? Concordamos que se essa fosse à língua dos anjos, os anjos a entenderiam, mas em I Cor. 14:9, podemos observar que a pessoa que transmite as palavras que não são inteligíveis é como se estivessem falando para o ar, ou seja, para ninguém. Em lugar algum encontramos base bíblica para dizer que essas “línguas estranhas” são línguas de anjos.
A Bíblia dá uma orientação para as pessoas que dizem estar falando em outra língua, elas precisam orar e serem capazes de interpretar o que estão falando (I Cor. 14:13). O apóstolo Paulo falou algo interessante para a igreja de Corinto. Ele preferia falar cinco palavras que servissem de instrução e orientação para a igreja do que 10 mil palavras em língua desconhecida (I Cor. 14:17-19). O dom de línguas é um sinal para quem afinal? Em I cor 14:22,23 diz que é um sinal para os infiéis. A impressão que se tem de determinadas pessoas e denominações é de bagunça e desordem, como se estivessem loucos v. 23. Paulo ainda diz em I Cor. 14:27 e 28, que se deve haver um intérprete daquele que está falando em uma língua desconhecida e que se não houver é melhor que fique calado na igreja. Não podemos pegar o momento do pentecostes narrado no livro de Atos 2 e dizer que os
discípulos estavam falando em línguas estranhas por 2 motivos:

1- Atos 2:5 diz que ali estavam muitas pessoas de várias nacionalidades e no v.6 diz que cada pessoa ouvia os discípulos falarem em sua própria língua materna. Eles estavam entendendo o que os discípulos estavam falando e aceitaram o batismo porque entenderam!

2- No v. 14 diz que Pedro se levantou com os onze e ele começou a falar. Se ele estivesse falando em língua desconhecida sem interpretação, os demais não precisariam ter se levantado, mas se levantaram porque receberam o dom de línguas bíblico que é falar em outros idiomas. Então Pedro falava em um idioma e cada discípulo traduzia em um outro idioma a mesma coisa que Pedro estava falando. Deus é um Deus de ordem, um Deus inteligente que criou todas as coisas na mais bela harmonia. Ele não precisaria falar com você em uma língua desconhecida, porque Ele sabe que você não entenderia. Ele também não precisa que você fale uma mensagem Dele para alguém em uma linguagem desconhecida. Muitos líderes religiosos têm ensinado as pessoas de forma errônea e contrárias aos ensinamentos bíblicos. O interesse pelo dom de línguas tem tido um crescimento fenomenal nos últimos anos. Atualmente multidões reivindicam possuir este dom. Como sempre, os filhos de Deus "provam todas as coisas" 
(I Tessalonicenses 5:21) por um estudo cuidadoso da Palavra de Deus.
I. O REGISTRO DE LÍNGUAS NA BÍBLIA.
O dom de línguas é mencionado apenas em três livros do Novo Testamento (Marcos 16:17-20, Atos 2:1-13; 10:45-46; 19:6, I Coríntios 12:1 a 14:40). É informativo notarmos que poucos livros das Escrituras mencionam línguas. Entre vinte e uma epístolas do Novo Testamento, nas quais salvação, gozo Cristão, crescimento espiritual, qualificações ministeriais e o trabalho do Espírito de Deus são mencionados, contudo em uma única são mencionadas as línguas. É inexplicável o dom de línguas como é visto no movimento moderno de línguas. (Deveria ser notado que na ocasião em que foram mencionadas as línguas em uma epistola tratava-se de repreensão devido a elevação e o abuso sobre este dom.)
II. A NATUREZA DAS LÍNGUAS.
O dom de línguas era a habilidade sobrenatural de falar em um idioma que não se havia adquirido através de estudo. Não há nenhuma razão Bíblica para acreditar que este idioma era qualquer outra coisa além de um idioma humano existente. Em Atos 2:1-11, os discípulos falaram em idiomas nativos dos muitos judeus estrangeiros presentes em Jerusalém no Pentecostes. Em I Coríntios 14:16 e 23, os Coríntios são advertidos que os indoutos não podiam entender as línguas. Essas declarações seriam sem sentido se as línguas não fossem idiomas humanos já conhecidos por alguns. Em I Coríntios 14:21, Paulo cita uma profecia do Velho Testamento relativa ao propósito das línguas. Esta profecia trata-se do idioma humano que revela novamente a natureza da língua em Corinto.
O conceito moderno de línguas como um idioma divino, ou como fala extática tem uma dupla origem:
A. Quase toda forma de paganismo de tempos primitivos até o presente foi caracterizada como alguma forma de fala extática. Até mesmo em muitas das seitas que negaram os ensinamentos básicos do Cristianismo houve reivindicações para que tivessem o dom de falar em uma língua divina (os Mórmons, Shakers). É desnecessário dizer que os cristãos sempre viram estas atividades como demoníacas (Isaías 8:19).
B. O conceito de línguas Bíblicas como uma forma de fala extática foi introduzido em teologia Cristã pelos teólogos alemães racionalistas. Eles popularizaram a crença de que as línguas Bíblicas não eram idiomas humanos para eliminar a natureza milagrosa do dom.

III. O PROPÓSITO DAS LÍNGUAS.
Nosso Senhor deixa muito claro que as línguas eram um sinal (Marcos 16:17). Quando a igreja de Corinto começou a usar línguas como meio de auto-glorificação, foi-lhes falado que precisavam amadurecer e aprender que as línguas deveriam ser usadas como um sinal (I Coríntios 14:20-22). Deixe-nos examinar este ponto importante com detalhes.
Em I Coríntios 14:21, Paulo cita Isaías 28:11 como prova de que as línguas eram um dom de sinal. Em Isaías capítulo 28, achamos Isaías reprovando os anciões de Judá pelos pecados que eles haviam cometido. Eles não se arrependeram, mas zombaram da pregação de Isaías como se ela fosse inferior ao nível intelectual que eles possuíam (vs. 9-10). Sendo assim Isaías deu a profecia em que Deus falou a eles pelas línguas estrangeiras do exército assírio que estava invadindo. Com isto, Paulo conclui que as línguas são um sinal.
Nós também poderíamos mencionar que as línguas não eram um sinal a todos os incrédulos, mas para incrédulos judeus em particular. Isto é visto em Isaías capítulo 28, e também no Novo Testamento. Em todos os casos registrados no livro de Atos o dom de línguas era um sinal aos judeus. É interessante também lembrar-nos que a igreja em Corinto começou ao lado de uma porta de uma Sinagoga judia (Atos 18:7). Talvez isto explique em parte o destaque do dom naquela igreja.
Continuando nosso exame sobre o propósito das línguas deveríamos notar que as línguas agiram como um sinal de confirmação para pelo menos três verdades bíblicas diferentes.
A. A veracidade do evangelho.
As línguas eram dadas como uma confirmação da verdade do evangelho (Marcos 16:17-20, Hebreus 2:3-4). Vemos isto ilustrado em Atos 2:1-41.
B. A recepção dos Gentios no reino de Deus.
Em Atos 10:44-48, as línguas agiram como um sinal para confirmar a ocasião em que Deus havia concedido o arrependimento ao Gentios. Isto foi recebido até mesmo como prova pela igreja de Jerusalém (Atos 11:1-18).
Algumas pessoas podem questionar como as línguas poderiam ser um sinal aos crentes judeus levando em conta I Coríntios 14:22. A resposta é que embora aqueles judeus tenham crido em Cristo contudo as línguas agiram como um sinal de outra área na qual eles eram culpados de incredulidade (a Possibilidade da conversão dos Gentios).
C. O julgamento vindouro.
Em Isaías 28:11, as línguas eram um sinal de julgamento. Muitos crêem que as línguas foram uma advertência para Israel sobre a invasão Romana em 70 d.C. que levou a término a existência de Israel como nação durante quase mil e novecentos anos.
Tendo notado o verdadeiro propósito das línguas nós estamos agora em uma posição melhor para lidarmos com alguns dos erros cometidos referentes a este assunto. Nós poderíamos mencionar primeiramente que alguns ensinaram que as línguas foram dadas para auxiliar a pregação do evangelho. Não há nenhuma evidência para esta idéia no Novo Testamento. As línguas como um sinal vindicaram o evangelho, mas nunca foram usadas para auxiliar à pregar isso. Homens como Paulo, poliglotas, parecem não ter tido nenhuma dificuldade de comunicação no Império Romano. Até mesmo em Atos 2:1-41 não há nenhuma evidência de que o dom de línguas agiu diferentemente de um sinal. Veja em Atos 2:6-12, os judeus estrangeiros ficavam pasmos com o dom de línguas. Essas pessoas eram pelo menos bilingües. As línguas não eram dadas de forma que eles pudessem entender o evangelho mas, contrariamente, para que eles pudessem acreditar nele. Muitos daqueles foram convertidos e ficaram na igreja de Jerusalém, contudo a comunicação nunca foi um problema.
Outro conceito falso é o ensino moderno e popular de que as línguas são para a edificação íntima do usuário. Isso, é claro, contradiz o ensino Bíblico sobre o propósito de línguas e também a verdade que dons são sempre para o corpo de Cristo como um todo. É duro acreditar que Deus reteria de muitos (I Coríntios 12:11 e 30) meios de crescimento espiritual. Não há registro de uso particular de línguas no Novo Testamento.
Deixe-nos examinar alguns dos versículos usados para ensinar que as línguas devem ser usadas em oração e adoração privada.
I Coríntios 14:2 - Este versículo não está descrevendo oração. A razão pela qual a língua falada pelo homem e não interpretada, e que "ninguém entende", é tida como evidência de que ele está falando com Deus. Paulo não está discutindo a oração particular mas o erro de se utilizar línguas não interpretadas no culto da igreja. Se eu usasse Espanhol em uma igreja que fala Inglês somente Deus me entenderia e a igreja não seria ajudada.
I Coríntios 14:3-5 - Paulo está falando sobre a superioridade da profecia sobre as línguas em um culto público da igreja. Aquele que profetiza edifica a igreja enquanto que aquele que fala em línguas edifica a si mesmo. Não há aqui nenhum ato íntimo de devoção.
Se um inglês testemunhar em uma igreja russa o seu coração pode ser abençoado mas a igreja não fará proveito disso. Este mesmo princípio era usado no exercício das línguas. Note também que nos versos 4-5 Paulo está discutindo uma situação em que o locutor da língua poderia interpretar suas próprias palavras. O indivíduo que fala em uma língua a qual nem mesmo ele compreende não pode ser abençoado a não ser que alguém interprete-a.
I Coríntios 14:14-15 - Paulo está falando aqui sobre oração em uma língua desconhecida, mas apenas para reprovar a prática. A oração deve ser administrada com entendimento (vs. 15). Isso proibiria a idéia de orar em uma língua em que não se entende. A palavra battalogeo traduzida como "vãs repetições" em Mateus 6:7, são meios para "balbuciar sem pensar". A pessoa nunca deve orar desta maneira.
I Coríntios 14:27-28 - Paulo não está recomendando aqui a prática de falar em língua intimamente. O seu propósito é proibir o uso de línguas sem interpretação na igreja. Estes preceitos eram usados por homens de Deus em dias anteriores para reprovar a prática Católica Romana de administrar adoração religiosa em latim. Os homens podem orar em qualquer idioma que eles entendem em secreto. Eles não devem orar em um idioma que eles não entendem nenhum lugar. Em público eles devem falar em um idioma inteligível pela igreja ou então as suas palavras devem ser interpretadas.
O conceito pentecostal das línguas como sendo uma ajuda à devoção particular é contrário a tudo o que a Bíblia ensina sobre línguas.
IV. A REGULAMENTAÇÃO DAS LÍNGUAS.
As desordens acontecidas em Corinto fizeram que Paulo estabelecesse algumas regras. Esses regulamentos devem ser seguidos por todos os que pensam ser espirituais (I Coríntios 14:37-38).
A. Tudo deve ser feito de maneira ordenada - I Coríntios 14:32-33; 40.
B. As línguas não devem ser buscadas - I Coríntios 12:18.
A igreja, como um todo, deve desejar que os melhores dons (aqueles que edificam) possam ser encontrados entre os membros (I Coríntios 12:31). As línguas foram um dos menores dons (I Coríntios 14:5).
C. As línguas devem ser interpretadas - I Coríntios 14:28.
D. Só uma pessoa pode falar a cada vez - I Coríntios 14:27 e 30.
E. Em qualquer culto somente três pessoas podem falar em línguas - I Coríntios 14:27.
F. As mulheres não podem falar na igreja - I Coríntios 14:34-35.
G. Não devem ser proibidas as línguas - l Coríntios 14:39.
Paulo teve receio que o seu ensino sobre a inferioridade das línguas como um dos meios de edificação da igreja fizesse que elas fossem proibidas. (Este versículo obviamente não seria atual se as línguas houvessem cessado. As Igrejas Batista têm todo o direito de proibir a imitação moderna deste dom).
V. A CESSAÇÃO DAS LÍNGUAS.
Em I Coríntios 13:8, fomos instruídos que as línguas cessariam. Isto provavelmente aconteceu em 70 d.C., quando Israel como uma nação perdeu sua existência incorporada. O dom definitivamente cessou entre 95-96 d.C., quando as Escrituras foram completadas. (Para maiores informações veja a lição dos dons temporários).
VI. AS LÍNGUAS HOJE
Alguns podem estar perguntando-se como nós explicaremos o fenômeno moderno de falar em línguas encontrado no movimento Pentecostal. Por estas "línguas modernas" contradizerem a Bíblia no ensino relativo à sua natureza, propósito, duração, e regulamento elas não podem ser de Deus. Deus não contradiz a sua Palavra (I Coríntios 14:37, Mateus 5:17-18). A experiência moderna de línguas pode ter várias explicações.
A. Podem ser falsas.
B. Podem ser psicologicamente induzidas.
Ao contrário do Novo Testamento os defensores das línguas modernas ensinam as pessoas como falar em línguas. Muito disso parece ser uma forma de auto-hipnose, na qual o cérebro entra em curto circuito e começa a falar sem parar.
C. Podem ser de inspiração demoníaca.
Muitos são os acontecimentos em demônios falam através dos possuídos. Os cristãos sempre viram a fala extática dos pagãos como tendo procedência demoníaca. Quando a pessoa considera algumas das doutrinas e dos frutos do mal que saiu do Pentecostalismo fica óbvio que demônios realmente estão ativos. (Isaías 8:19).

Autor: Pr Ron Crisp
Tradução: Albano Dalla Pria
Revisão e Editoração: Calvin Gardner
Fonte: www.palavraprudente.com.br



quarta-feira, 25 de julho de 2012

ENCONTROS NOS LARES




Em favor uns dos outros

Com o propósito de desenvolvermos relacionamentos pessoais saudáveis e mútua edificação no ensino do evangelho, promovemos encontros semanais no lar de alguns irmãos (já são cinco lares!) e que são abertos também a convidados.

É nesse ambiente informal e aconchegante que conseguimos nos conhecermos melhor, conversando sobre o que Jesus nos ensinou, na abordagem de temas que são sempre edificantes para todos.

Além disso, é na experiência de compartilhar o evangelho junto a um grupo pequeno de pessoas que conseguimos exercer melhor o cuidado que devemos ter uns em favor dos outros, segundo a lei de Cristo, que é o amor. (Gl 6:2).

Se você deseja participar de um pequeno grupo, ou formar um novo grupo para compartilhar o evangelho em seu lar, fale com um de nossos, irmãos ou nos envie um e-mail igrejabatistaemaltinho@gmail.comIsso vale para qualquer lugar nossa cidade. Não temos nenhum objetivo comercial nisso, tão somente desejamos contribuir para a expansão do reino de Deus na terra, por meio do evangelho de Jesus Cristo e para glória de Deus. 

 "Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, ali eu estarei." Mt 18, 20

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Segundo encontro de jovens e adolescentes em Altinho

10 razões porque sou crente Batista


Pr Cleber 
1. Temos um Líder sem Par – Jesus Cristo
Cristo é o Senhor da igreja, e nos dirige através da sua Palavra e do Seu Espírito Santo. Jesus Cristo, como Deus, sempre existiu. Como homem, nasceu da Virgem Maria. Viveu uma vida exemplar e perfeita. Morreu na cruz pelos nossos pecados. Ressuscitou ao terceiro dia. Depois de 40 dias subiu aos céus, deixou a promessa de vir novamente. Hoje pode salvar perfeitamente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo para interceder por eles.
2. Cultuamos a Deus Decentemente e com Ordem
Nossos cultos são dedicados a Deus, nosso Pai Celestial. Por isso, são conduzidos com respeito e ordem. Os nossos cultos e programas são simples e alegres. Cantamos, oramos, pregamos e ensinamos a Bíblia. Não temos rituais secretos nem promovemos o curandeirismo. Nossas portas estão abertas para receber qualquer pessoa que deseja cultuar a Deus.
3. Nossa Fé é Baseada num só Livro – A Bíblia
Cremos ser a Bíblia a Palavra de Deus, escrita por homens, mas inspirada pelo seu Santo Espírito. O tema central da Bíblia é a salvação do ser humano por um Deus ativo e compassivo. Sendo assim, a Bíblia aponta a vontade de Deus para cada um de nós. Por isso, ela é a nossa autoridade final para todas as questões, tanto de fé quanto de conduta.
4. Pregamos que só Cristo Salva
Pregamos que Jesus Cristo nos ama de tal maneira que sofreu e morreu em nosso lugar para nos salvar do inferno que merecemos. É Cristo quem nos dá sentido a vida aqui e agora, assim como na eternidade. Somente Cristo salva e preenche completamente aquele vazio que sentimos em nossos corações.
5. Temos um Relacionamento Direto com Deus
Ao nos tornarmos crentes em Cristo, passamos a ter um  relacionamento direto com Deus, sem necessidade de intermediários. Podemos fazer nossas orações diretamente a Deus, levando a Ele nossos pedidos, problemas e aflições. É um privilégio de valor infinito.
6. Cada Igreja Toma suas Próprias Decisões
Cremos que a Igreja é local e autônoma. Tendo um governo democrático, cada igreja Batista dirige-se a si mesma com a participação de seus membros, mediante a orientação Divina. As Associações das Igrejas, as Convenções Estaduais e a Convenção Batista Brasileira existem para coordenar os planos e projetos de maior culto, que uma igreja local dificilmente poderá fazer sozinha. Mas em tudo, as igrejas cooperam voluntariamente.
7. Somos Igrejas Missionárias
Desejamos comunicar a mensagem do Amor de Deus ao mundo inteiro. Por isso temos centenas de pastores, professores, enfermeiras e outros servos de Deus por todo o território brasileiro. Também mandamos e sustentamos missionários brasileiros em vários países do mundo como Argentina, Bolívia, Canadá, França, Angola e outros.
8. A Igreja e o Estado
Respeitamos o governo e oramos por ele, mas defendemos a separação entre a Igreja e o Estado. Nossas igrejas não se envolvem com partidos políticos. Mas como indivíduos, cada Batista tem liberdade de seguir ou não a carreira política. Aconselhamos aos membros de nossas igrejas que sejam bons cidadãos. Cremos também que é dever do governo permitir que cada pessoa adore a Deus conforme sua consciência.
9. Expansão é uma das nossas Metas
O número de crentes e igrejas Batistas crescem todas as semanas. Em todo Brasil, existem planos para iniciar novas igrejas Batistas onde não há testemunho evangélico. Nesse processo, jovens e adultos estão encontrando pela primeira vez o caminho de Jesus e conhecendo a paz, alegria, e entusiasmo que a verdadeira fé produz. Sim, estamos em expansão, e há lugar para você!
10. Aceitamos um Desafio de Vida
Servir a Cristo é, ao mesmo tempo, um privilégio e um desafio. A verdadeira vida cristã exige coragem, dedicação e um sério compromisso de obediência à vontade de Deus. Não é fácil, mas é gostoso pois, Ele nos acompanha e nos sustenta a cada passo.

PORQUE SOMOS BATISTAS



Walmir Vieira
Pastor e Diretor Geral da CBC


          O que nos distingui como batistas? Por que somos batistas e não metodistas, presbiterianos, luteranos, adventistas, pentecostais ou neopentecostais? Não obstante nosso respeito a eles e reconhecimento de que são nossos irmãos em Jesus, membros da igreja universal de Cristo, há algumas razões que justificam nossa opção denominacional.
         Elas são apresentadas aqui propositalmente sem maior aprofundamento teológico, sem citações bíblicas que as fundamentem e de maneira livre e aleatória, para tornar o texto mais curto possível e de fácil compreensão. O respaldo bíblico-teológico está nos documentos Declaração de Fé e Princípios Batistas.

  1. Nas igrejas batistas as Escrituras Sagradas são o único fundamento de fé e conduta. Em nossa maneira de interpretá-la não prosperam os extremos do fundamentalismo ou do liberalismo. Para nós, nenhum outro documento ou livro se aproxima nem de perto da autoridade da Bíblia.
  2. Cada crente batista exerce o privilégio do livre e responsável exame da Palavra de Deus. Apreciamos uma leitura piedosa e respeitosa da Bíblia. Respaldamos nosso estudo do texto bíblico numa exegese fundamentada cientificamente e no uso de consistentes regras da hermenêutica.
  3. Cremos que a Bíblia é sua melhor intérprete, não se contradiz, mas se complementa. É palavra divina, revelação progressiva de Deus e de Sua vontade, escrita por seres humanos inspirados pelo Espírito Santo, que respeitou as peculiaridades de suas personalidades e da estrutura cultural de cada tempo, sem que ela perdesse sua extraordinária unidade. O Espírito Santo hoje não mais inspira novas verdades, mas ilumina as mentes dos que a leem com fé para compreenderem as verdades já reveladas.
  4. Entre nós predomina o conceito de igreja local. Somos as igrejas batistas no Brasil e não a igreja batista. Nossa união denominacional se dá por um processo que reconhecemos ser mais difícil, mas muito mais maduro e coerente com a liberdade com que Deus nos criou, e que exige extrema grandeza, desprendimento e sabedoria de todos nós: a cooperação voluntária.
  5. Nossas igrejas são autônomas, mas não independentes ou autosuficientes.  Valorizamos a interdependência e a comunhão fraterna com as igrejas coirmãs. Não obstante nossas igrejas se autogovernarem, primam por serem submissas à soberana vontade de Deus, às orientações de Sua Palavra e fiéis às doutrinas e princípios que concordemente julgamos coerentes com as Escrituras.
  6. Formamos uma Convenção de igrejas e espontaneamente decidimos nos unir a ela, para preservação da identidade e da unidade doutrinária para viabilizar maiores realizações para o Reino de Deus, contribuindo com recursos financeiros e humanos para seu crescimento, seguindo suas orientações, diretrizes e filosofia, definidas, aliás, pela demonstração da vontade da maioria e entendidas como expressão de nossa compreensão da vontade de Deus contidas na Sua Palavra. Quando pensamos ou queremos agir de maneira diferente, consideramos dignos nos desfiliarmos da denominação e respeitarmos todos os direitos legais e morais, inclusive patrimoniais do grupo que deseja manter-se fiel aos princípios de fé batistas.
  7. Nossa Convenção se estrutura por áreas afins à missão da igreja, que é a implantação do reino de Deus. Com a união dos esforços de todas as nossas igrejas, pois uma isoladamente não conseguiria tanto, podemos realizar com mais eficácia e volume a obra de evangelização do Brasil e do mundo, a obra de ação social, de educação cristã e de formação teológico-ministerial.   
  8. Nossas igrejas são democráticas. Adotamos um governocongregacional. Cada membro tem direito a voz e voto. Prevalece a vontade da maior parte. Quem perde, humildemente, segue a maioria. Temos ciência, entretanto, de que mesmo a vontade da maioria e até a unanimidade pode, em algum momento, não representar a vontade de Deus e, muitas vezes, algumas decisões podem ser revistas.
  9. Somos avessos ao autoritarismo, mas entendemos a importância da autoridade, principalmente a espiritual. Temos mecanismos regimentais para mudar nossa liderança quando ela não está servindo bem. Não somos presbiteriais (governo de alguns) ou episcopais (governo de um). Não temos líderes infalíveis nem prosperam entre nós, por muito tempo, donos da verdade e da última palavra.  
  10. Sabemos para onde vão os recursos arrecadados em nosso meio. Podemos definir onde vão ser gastos e, ainda melhor, receber periodicamente relatórios auditados das entradas e saídas.  Nosso mundo batista é mais transparente.
  11. Nossas igrejas mantêm-se separadas do Estado. Queremos ser a consciência do Estado, voz profética fiel, incontaminável, irrepreensível, orientadora e questionadora do poder público, Politicamente somos apartidários, o que não impede que os membros individualmente façam suas opções. Como parte do reino de Deus, usamos nossa influência na busca da construção de um mundo melhor e de uma sociedade mais justa.
  12. Entendemos que não devemos receber favorecimentos ou doação de recursos públicos para a manutenção de nossos cultos, templos e ações evangelísticas. Entretanto, consideramos como legítimas, extensivo a todas as confissões religiosas, as imunidades tributárias constitucionais em função de nossa natureza não econômica e dos enfoques socioespirituais de nossa missão. Não nos opomos à formalização de parcerias públicas ou privadas para projetos sociais, em prol dos mais pobres, desde que elas não comprometam nossa autonomia, princípios éticos e autoridade espiritual.
  13. Como batistas, preconizamos a absoluta liberdade de consciência. Defendemos que todos têm liberdade para escolher sua religião, pregar suas convicções, respeitando direitos e crenças alheias. Acreditamos que cada pessoa é livre e responsável diante de Deus. Entretanto, somos impelidos a anunciar a todos, com obstinação e sabedoria, aquilo que firmemente cremos, para que tenham a liberdade de poder aceitar ou rejeitar.
  14. Abraçamos o sacerdócio universal de todos os crentes. Todos têm acesso direto ao Pai. Nossos pastores não são gurus ou mediadores. São profetas, intérpretes da Palavra revelada de Deus. São seres humanos, um pouco mais preparados e convictos da convocação divina para o ministério pastoral. Não são proprietários ou concessionários de bênçãos celestiais. São pessoas comuns, mas chamadas e capacitadas por Deus, para instruírem e cuidarem do rebanho do Senhor. Nossos pastores não são donos do rebanho, nem vão prestar contas diante de Deus por ovelhas que se dispersam, mas, sim, pelo ministério para o qual foram convocados, se o cumpriram bem. Para nós, todos os salvos somos ministros e intercessores diante de Deus e a verdade revelada está disponível a todos.
  15. Não temos pressa para batizar ninguém. Queremos ver, antes, naquele que quer ser batizado, evidências de crente regenerado e ter alguma certeza de que cada batizando está ciente do preço a ser pago por um discípulo de Cristo. Por isso, também, não batizamos bebês ou crianças, que não podem ter plena consciência disso, até porque não achamos que o batismo em si produza salvação. Só o tempo e os frutos dirão se o batismo representou realmente uma conversão verdadeira.
  16. Entendemos como biblicamente adequado o batismo por imersão, por simbolizar melhor o novo nascimento (morte para o mundo e ressurreição para uma nova vida em Cristo) e a identificação com a morte e ressurreição de Cristo, sem deixar de ter como irmãos em Cristo aqueles que foram batizados de outra forma, mas sob a égide de uma genuína fé em Jesus Cristo.
  17. Ceia que celebramos não é santa. Santo é o Senhor da ceia. Não entendemos que os elementos mudem de substância, ou passem a possuir qualquer presença mística divina. Na ceia do Senhor, nenhuma graça e unção de mistério são transmitidas ou conferidas, a não ser a bênção da comunhão, da gratidão, da recordação, do memorial do bendito sacrifício de Cristo na cruz.
  18. Aguardamos com serenidade e expectativa a volta de Jesus, o juízo final e a entrada no novo Céu e na nova Terra para qualquer tempo. Enquanto isso, queremos ser sal e luz e instrumentos usados por Deus para implantação dos valores do Reino neste mundo. Não somos prisioneiros de sistemas escatológicos detalhistas, de dispensacionalismos esquemáticos rígidos ou de milenismos literais.
  19. Não compactuamos com promessas vãs de prosperidade para os que contribuem. Dizimamos por obediência a Bíblia, por consciência da necessidade da obra e pela alegria de dar. Continuamos crendo num Deus que nos ama, que nos tem como filhos, possuindo ou não fartura de bens materiais ou de saúde.
  20. Predomina entre nós a doutrina da abstenção (não participar) em relação ao uso de bebidas alcoólicas (bem como cigarros e outras drogas), ainda que alguns poucos prefiram o princípio da temperança (participar com moderação). Por amor aos potencialmente ou ex- viciados e evitando o risco de atribuir à frágil carne o poder de autocontrolar-se, a grande maioria de nós prefere abster-se.
  21. Defendemos o casamento santo, indissolúvel e monogâmico. Absorvemos com tristeza o divórcio pela “dureza dos corações” dos seres humanos que não conseguiram se manter juntos, mas não o recomendamos. Temos como abençoado o sexo somente dentro do casamento.
  22. Não ignoramos o poder de Satanás, mas não o superestimamos, vendo-o em todo lugar e em qualquer coisa, colocando-o em igualdade com Jesus. Contamos com o discernimento do Espírito para julgar corretamente manifestações parecidas com possessões ou influências demoníacas, pois temos consciência que a maioria tem outras razões que as explicam. Em discernindo-as como realmente malignas, enfrentamos no poder de Jesus, com oração, com amor e respeito à pessoa humana, sem as usarmos para promover espetáculo público com elas. Nas igrejas batistas só Jesus Cristo tem lugar de destaque.
  23. Pregamos e promovemos um evangelho de ação integral. Como Jesus ensinou, não é só a alma do homem que precisa de salvação, mas também suas emoções e seu corpo, bem como sua família, a sociedade e as estruturas sociais, econômicas e políticas. Mesmo tendo consciência de que a redenção completa só se dará com a volta de Cristo, lutamos para que os valores e os ideais do Evangelho façam diferença já.
  24. Compreendemos a importância da obra do Espírito Santo, que age como e onde quer, mas nunca contrário à sua própria Palavra, trazendo confusão. Queremos estar abertos ao Seu mover, mas somos cuidadosos ao afirmar que certos comportamentos, sem precedentes nas Escrituras ou tiradas fora de seu contexto, sejam realmente ações dEle. Nossa cautela nos tem livrado de embarcar em movimentos fugazes ditos do Espírito.
  25. Temos clareza que a missão dos anjos é específica, ocasional e dirigida por Deus. A presença permanente, protetora, conscientizadora e orientadora é prioritariamente do Espírito Santo de Deus, que habita no coração daqueles que, pela fé, recebem a Cristo Jesus como Salvado e Senhor.
  26. Cremos que Deus, por Sua soberania, tem poder para curar e realizar milagres ainda hoje, com quem, onde e quando quer. Segundo Sua perfeita vontade, pode também não curar.  A exemplo de Jesus, preferimos que as pessoas se acheguem a Ele em busca da cura espiritual e do milagre da salvação, pois estes são eternos. Não somos afeitos a dar ordem a Deus para que milagres e curas aconteçam. Não manipulamos situações e emoções, nem estimulamos sua busca frenética. Mesmo testemunhando muitas curas em nossas igrejas, somos, como Cristo, prudentes em alardeá-las. Sempre que precisamos de um milagre, pedimos por ele a Deus, confiantes e submissos à Sua vontade. 
  27. Somos, por origem, avessos à espiritualização ou divinização de objetos, imagens e pessoas. Não atribuímos poder sobrenatural às coisas. Não nos identificamos com místicos, feiticeiros, esotéricos ou fanáticos religiosos. Cremos na suficiência de Jesus Cristo. Exercitamos nossa fé com sobriedade e apoiados na boa doutrina cristã.  Cultuamos exclusivamente ao Deus triúno, Senhor absoluto de nossas vidas e do amanhã. Nossos templos e qualquer dia da semana ou ano não são santos. Ainda que tenhamos por nossos salões de culto e suas dependências zelo, eles só representam santuários quando o povo remido nele se reúne em nome de Jesus e para adorar a Deus. Eles são espaços para adoração, comunhão, crescimento cristão e serviço à comunidade ao redor dele, em nome de Jesus. Templos do Espírito Santo são, primordialmente, os salvos em Jesus, onde o Espírito habita, onde quer que estejam.
  28. É muito bom ser batista porque, ainda que precisemos construir alguns grandes e bonitos templos e prédios para nossas instituições servirem mais e melhor, temos consciência de nossa condição de peregrinos e de que nossa prioridade é a evangelização e o cuidado espiritual de nosso país e mundo. Nossas agências missionárias e igrejas, com ofertas levantadas entre nós, sustentam centenas de missionários que, espalhados pelo Brasil e por toda a Terra, semeiam o Evangelho da graça (não da Lei), da paz (não do confronto), do livre arbítrio (não da imposição), da liberdade (não da dominação), da misericórdia (não da arrogância), do amor (não do ódio), do perdão (não da vingança), da justiça (não da corrupção), da retidão (não da imoralidade), da santidade (não do pecado). As Boas Novas do bom e do maravilhoso Deus, que salva vidas e transforma o mundo em um lugar melhor.
  29. Somos um exército de milhares de homens e mulheres, jovens e crianças, que voluntariamente servem a Deus em suas igrejas e comunidades. Ainda que tenhamos alguns que precisem dedicar-se exclusivamente à obra, e que para isso necessitam do justo sustento, prevalece entre nós o trabalho dedicado e espontâneo da imensa maioria dos filhos de Deus que desejam adorar e servir ao Senhor no mundo, como resposta de gratidão e amor pela salvação que recebemos. 
  30. É melhor ser batista porque, ainda que tenhamos coisas para melhorar, fragilidades para superar e defeitos para corrigir, nosso sistema tem muitos mecanismos e recursos para que qualquer um, sendo usado por Deus, encaminhe propostas que visem a aperfeiçoar ou mudar o que for necessário para servirmos mais e melhor ao Senhor e sermos um povo abençoado e abençoador neste tempo e neste mundo.

domingo, 1 de julho de 2012

Evangélicos crescem 61% em 10 anos no Brasil segundo pesquisa IBGE



Os números divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta sexta-feira 29/06 pesquisa sobre censo demográfico no Brasil que apontou um crescimento significativo nos últimos 10 anos de números de evangélicos. 
O número de evangélicos no Brasil cresceu cerca de 61,5 por cento em dez anos, com 16 milhões de novos fiéis, de acordo comlevantamento divulgado nesta sexta-feira com base no Censo 2010 do IBGE, que também apontou continuidade na queda de católicos no país.
“Temos notado um declínio acentuado da população católica no Brasil, e essa é uma tendência observada nos Censos de 1991, 2000 e 2010″, afirmou o pesquisador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Cláudio Dutra.
“No crescimento da população evangélica como um todo, os pentecostais puxam o crescimento”, acrescentou.
Segundo a pesquisa, entre 2000 e 2010, o total de evangélicos no Brasil subiu de 26,2 milhões para 42,3 milhões em 2010. A proporção dos evangélicos em relação à população do país avançou de 15,5 por cento para 22,2 por cento. Em 1991, eles representavam apenas 9 por cento da população. Pelos critérios da pesquisa, os evangélicos reúnem religiosos de missão, pentecostal e outras correntes não determinadas.
A pesquisa mostrou ainda que, de 2000 a 2010, a população brasileira subiu de mais de 169 milhões de habitantes para aproximadamente 190,7 milhões de pessoas. O número de católicos, no entanto, encolheu nesses 10 anos de 73,6 por cento dos brasileiros para 64,6 por cento.
No Censo de 1991, os católicos chegaram a representar 83 por cento da população. Em números absolutos, a queda no número de católicos foi pequena (1,7 milhão), mas como houve um aumento populacional, a proporção de católicos encolheu no Brasil em 10 anos. Os católicos caíram de 124,9 milhões, em 2000, para 123,2 milhões em 2010.
A religião evangélica tem mais penetração entre os jovens da população, de acordo com o IBGE. “A proporção de católicos é maior entre as pessoas com mais de 40 anos, decorrente de gerações que se formaram em períodos de hegemonia católica”, afirmou o IBGE. “Ao inverso, evangélicos têm maior proporção entre crianças e adolescentes”, acrescentou o estudo.
Veja números na matéria do Jornal Hoje pela repórter Flavia Jannuzzi/Rio de Janeiro e comente…

post inforgospel.com.br - com informação Reuters – via - G1/Politica – 29/06/12

Pernambuco é o Estado com a maior concentração de evangélicos do Nordeste


Pernambuco é o Estado com a maior concentração de evangélicos do Nordeste, tanto em números absolutos quanto em termos proporcionais. Em 10 anos, percentual de evangélicos em Pernambuco passou de 13,5% para 20,3%. São 1.788.973 contra 5.834.601 católicos.

Um em cada cinco pernambucanos se declara protestante, de acordo com o censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Embora tenha sido realizado em 2010, o levantamento foi divulgado em detalhes ontem. Atualmente, são exatos 1.788.973 seguidores de uma igreja de denominação evangélica. O quantitativo supera em mais de 250 mil pessoas a população de todo o Recife. No Brasil, são 42,3 milhões de protestantes, o equivalente a 22% da população.

O censo revela ainda outro fenômeno em Pernambuco e no País. Enquanto os evangélicos formam uma curva crescente no gráfico, os católicos estão em queda, apesar de ainda formarem o maior rebanho. O Brasil é considerado o maior país do mundo em número de católicos nominais. Ao levantamento do IBGE, 5.834.601 pernambucanos afirmaram seguir o catolicismo, o que representa 66% da população local.

Em terceiro lugar, os espíritas somam 123.798. Praticantes da umbanda e candomblé são menos numerosos. Apenas 10.830. Os que disseram ao IBGE que seguiam outra opção de religião chegam a 146.691.

Num comparativo com o censo de 2000, o crescimento do número de evangélicos e a redução do de católicos no Estado ficam mais evidentes. Há 12 anos, os 1.072.503 protestantes formavam 13,5% da população. Hoje, são 20,3%. Três décadas atrás, este contingente não chegava a 7% de Pernambuco. Já os católicos eram 74%, mas caíram oito pontos percentuais.

A força evangélica em Pernambuco ultrapassa a questão numérica e abarca também a política. Nas eleições proporcionais (Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados), pastores ou candidatos apoiados abertamente por igrejas sempre figuram entre os mais votados. Não raro, no primeiro lugar.

No Nordeste, o Ceará é o segundo Estado com mais evangélicos. São 1.236.435 seguidores, o que representa 14,6% da população local. O Maranhão vem logo depois, com 1.130.399 protestantes. Mas, proporcionalmente, o quantitativo representa 17% dos maranhenses, mais do que no Ceará.

REPERCUSSÃO - Vigário-geral da Arquidiocese de Olinda e Recife, monsenhor Lino Rodrigues minimizou a redução do número de católicos. "Geralmente, os que se vão não são os mais comprometidos. Do ponto de vista da fé, nunca foram. Por isso não deixaram de ser. A igreja prefere trabalhar a qualidade da consciência dos que a seguem", pontuou.

Para o religioso, os dados divulgados ontem já eram esperados. Ele ponderou que, por tradição e cultura no Brasil, muitas crianças são batizadas no catolicismo por influência dos pais. Depois, pode ocorrer a mudança de religião.

Entre as denominações evangélicas, a Assembleia de Deus é a maior do Estado. Figura máxima da igreja em Pernambuco, o pastor Ailton José Alves, em entrevista por e-mail, creditou o crescimento da quantidade de evangélicos à ""eficácia da própria palavra de Deus, que produz mudança para melhor na vida das pessoas". "Pregamos uma mensagem centrada na pessoa de Jesus, na prática diária dos ensinamentos bíblicos, da oração e do amor ao próximo", disse, sem citar métodos aplicados pelas igrejas evangélicas, como a forte presença nas emissoras de rádio e televisão.

A Avenida Cruz Cabugá, na área central do Recife, simboliza a força dos protestantes. Um trecho da via um pouco menor do que um quilômetro de extensão abriga oito templos, de tamanhos variados. Nos horários de culto à noite, é comum congestionamento nas imediações, por causa do fluxo de pessoas.

Fonte: Jornal do Commercio

Programação do Pólo Gospel no Festival de Inverno de Garanhuns


No período de 16 a 23 de julho, Garanhuns vivencia o quinto Gospel Festival, 
realizado no Colégio Presbiteriano XV de Novembro. O popular, Palco Gospel, 
é um espaço alternativo do Festival de Inverno de Garanhuns, viabilizado 
pela Prefeitura de Garanhuns.

A grade de programação é formada por músicos de várias 
Igrejas Evangélicas de Garanhuns, e por cantores consagrados 
no segmento gospel nacional. Neste ano, a expectativa é que
 cerca de 50 mil pessoas circulem pelo espaço durante os oito
 dias da festividade. Os shows terão início a partir das 19h30min.


16 de julho - (Sábado) – Noite de Abertura

Igreja Cristo Pentencostal
Igreja Monte Sinai
Louvor 1ª Igreja Batista
Raquel Tavares (Maceió)
Igreja Presbiteriana Planalto
Trio El Shadai
Alice Maciel (Rio Grande do Norte)

17 de julho - (Domingo) – Noite da Família

Coral IASD Central
Igreja Adventista Monte Sinai
Quarteto IASD
Grupo Expressão e Vida
Ivson e Família
Grupo IDE (IASD –Recife)

18 de julho - (Segunda-feira) – Noite do Júbilo

Igreja Presbiteriana Fundamentalista Monte Sinai
Banda Atrios (Saloá)
Banda G300
Grupo de Dança Kadoshi
Louvor Jardim das Oliveiras
Mahathma Lima
Isabel Chalengra

19 de julho - (Terça-feira) – Noite Projeto Alfa

Banda Catú
Ministério Kalel
Igreja Batista Shalom
Igreja Kerigma (Correntes)
Pr. Leonardo G. (Olinda)
Banda Semear (Caruaru)
Banda Sal da Terra

20 de julho - (Quarta-feira) – Noite Gospel

Louvor Igreja Congregacional
Banda Nova História (Caruaru)
Júlia Moura (Maceió)
Débora Leite e Banda Mundial
Banda Trhonus (Maceió)
Josicleide Noberto
Quatro Por Um (Rio de Janeiro)

21 de julho - (Quinta-feira) – Noite de Louvor

Igreja Batista Missionária
Louvor Igreja Presbiteriana de Heliópolis
Grupo El Elion
Igreja Presbiteriana Farol
Amilton Ângelo
Valmir Fernandes (Recife)

22 de julho - (Sexta-feira) – Noite de Adoração

Coral Igreja Batista
Igreja Batista Filadélfia
Lúcia Vitória
Eliane Salvador
Edilza Lima
Sérgio Lopes (Rio de Janeiro)

23 de julho - (Sábado) – Noite de Encerramento

Igreja Evangelho Pleno
Assembléia de Deus Madureira
Louvor Igreja Episcopal
Servidores do Reino
Sérgio Shalom
Brasas do Altar
Emerson Augusto