terça-feira, 25 de setembro de 2012

Em um Brasil em trevas seja luz




ESTENDENDO A MÃO QUANDO VOCÊ PREFERIRIA NÃO FAZÊ-LO

Jonas não se importava com os ninivitas. Não queria saber que Nínive era cidade com dezenas de milhares de pessoas condenadas a ir para o inferno. Sua procrastinação e seu preconceito pessoal eram mais fortes do que qualquer paixão que pudesse ter pelos perdidos. O fato é que, para ele, o julgamento de Nínive era algo bastante apropriado.
Você já se sentiu assim em relação a alguém? Alguns de nós talvez tenhamos um prazer perverso em saber que pessoas que nos perturbam podem estar se encaminhando para o inferno. Certamente esse não é o tipo de atitude que devemos ter como cristãos. A verdade é que todos merecemos ir para o inferno. Todos nós merecemos o julgamento de Deus. Jesus não disse aos cristãos: ‘‘odeiem seus inimigos e desejem que o julgamento sobre eles chegue logo’’. Ele disse: ‘‘Vocês ouviram o que foi dito: Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo. Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem’’. (Mt 5:43-44).
Há momentos em que nós, cristãos, nos retiramos para locais particulares de isolamento. Nós nos isolamos das pessoas que não crêem do mesmo jeito que nós. Não queremos nenhum contato com elas por causa do medo de que possamos ser contaminados. Aqui está o problema com esse tipo de atitude: como aquelas pessoas serão salvas se não tiverem contato com alguém que possa lhes falar sobre o amor de Deus? Não estou sugerindo que Deus, de alguma forma, dependente de nós. Ele pode fazer o trabalho muito bem sem nossa ajuda. Mas, ao mesmo tempo, quer nos usar como instrumentos seus.
Paulo fez uma pergunta retórica em Romanos: ‘‘Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não houver quem pregue?’’ (Rm 10:14).
Jonas era filho de Deus. Era alguém que cria, ainda que de um jeito esquisito, até mesmo desobediente naquele momento. Mas ele cria mesmo assim. O que a Bíblia diz sobre a maneira de Deus lidar com seus filhos? Ela diz: ‘‘Pois o Senhor disciplina a quem ama’’ (Hb 12:6). Porque nos ama, o Senhor procurará chamar nossa atenção quando estivermos no caminho errado.
Todos nós sabemos como é isso. Quando cruzamos a linha, quando estamos prestes a fazer algo que sabemos ser errado, surge aquela pequena voz dentro de nossa cabeça, aquele senso de convicção do Espírito Santo, dizendo: ‘ ‘Não faça isso; não é certo’’.  

O Dia de Ação de Graça no Brasil




No Brasil, o presidente Gaspar Dutra instituiu o Dia Nacional de Ação de Graça, através da lei 781, de 17 de agosto de 1949, por sugestão do embaixador Joaquim Nabuco, entusiasmado com as comemorações que vira em 1909, na Catedral de São Patrício, quando embaixador em Washington. Em 1966, a lei 5110 estabeleceu que a comemoração de Ação de Graça se daria na quarta quinta-feira de novembro. Esta data é comemorada por muitas famílias de origem americana, igrejas cristãs, universidades confessionais metodistas e cursos de inglês.

Interessante notar que enquanto o Halloween (Conhecido como Festa das Bruxas) está cada vez mais popular no Brasil, o Dia de Ação de Graça não conseguiu emplacar.

Seria interessante se as igrejas cristãs estimulassem seus fiéis a celebrarem, aproveitando a data já estabelecida.

Assim como no Natal, há uma atmosfera diferente envolvendo esse feriado. Os familiares se deslocam de onde estiverem para poderem se reunir. Pais e filhos gastam mais tempo juntos. E o mais importante: relembram a misericórdia de Deus que lhes pôs pão em suas mesas durante todo o ano.

É claro que muitos enxergam esse feriado apenas como mais um estímulo às vendas no comércio, assim como o Natal. Apesar disso, continua valendo a pena relembrar dos cuidados que Deus tem dispensado aos homens.

Inspirado no primeiro Dia de Ação de Graça, em que os colonos convidaram os índios para tomarem parte na festividade, gostaria de sugerir que as igrejas convidassem os diferentes, pessoas de outros credos, principalmente os mais necessitados, para tomarem parte em seu banquete de gratidão.

E que os americanos aproveitassem a ocasião para refletir no quanto sua sociedade tem desperdiçado, e considerassem estender as mãos aos povos mais pobres do mundo, compartilhando-lhes seu pão.


O Dia de Ação de Graça nos Estados Unidos


 O Dia de Ação de Graça (Thanksgiving Day). Considerado mais importante até do que o 4 de Julho (Independence Day) e o Natal, quando o País inteiro pára para agradecer a Deus.

Os primeiros Dias de Ação de Graça eram festivais de gratidão a Deus pelas boas colheitas anuais. Por esta razão, o Dia de Ação de Graça é festejado no outono, após a colheita ter sido recolhida.

O primeiro deles foi celebrado em 1621 em Plymouth, Massachusetts, pelos colonos cristãos, fundadores da vila. Após péssimas colheitas e um inverno rigoroso, os colonos tiveram uma boa colheita de milho no verão de 1621. Por ordem do governador, uma festividade foi marcada no início do outono de 1621 em comemoração ao sucesso da última colheita, em comparação às anteriores. Os homens de Plymouth mataram patos e perus. Outras comidas que fizeram parte do cardápio foram peixes e milho. Cerca de 90 índios atenderam ao convite dos colonos e participaram da festividade. Todos comiam ao ar livre, em grandes mesas.

Porém, por muitos anos, o Dia de Ação de Graça não foi instituído como feriado nacional, sendo observado como tal em apenas certos Estados americanos como Nova York, Massachusetts e Virgínia. Em 1863, o então presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln, declarou que a quarta e quinta-feira da terceira semana do mês de novembro seria o dia nacional de Ação de Graça.

Mas em 1939, o presidente Franklin Delano Roosevelt instituiu que esse dia seria celebrado na terceira semana de novembro, com o intuito de ajudar o comércio, aumentando o tempo disponível para propagandas e compras antes do Natal (À época, era considerado inapropriado fazer propagandas de produtos à venda antes do Dia de Ação de Graça). Como a declaração de Roosevelt não era mandatória, 23 Estados adotaram a medida instituída por Roosevelt, e 22 não o fizeram, com o restante tomando ambas a quinta-feira da terceira e da quarta semana de novembro como Dia de Ação de Graça. O Congresso americano, para resolver este impasse, instituiu então que o Dia de Ação de Graça seria comemorado definitivamente na quinta-feira da quarta semana de novembro, e que seria um feriado nacional.

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