Por Jared C. Wilson
“Queremos ir a um lugar com estacionamento amplo, que nos dê um café de graça assim que entremos. Queremos sentar em uma cadeira confortável que vibra. Queremos uma banda bombante. Queremos ver fumaça. E um laser que desenhe uma cruz na fumaça. Queremos um bom cantor para cantar coisas confortadoras enquanto ouvimos admirados. Queremos um palestrante enérgico para aliviar nosso medo da economia e que nos inspire em não mais que 20 a 22 minutos. Então queremos ir embora sem ser incomodados, ter nossas retinas scanneadas para pegar nossos filhos, e vê-los descer do parquinho, depois de terem ouvido uma lição de ninguém menos que o próprio Bob Esponja Calças Quadradas, sobre obedecer aos pais e não mentir. E, se nos sentimos assim, queremos tudo isso novamente na próxima semana. Isso é o evangelicalismo.”
Essa é minha paráfrase de um sermão recente de Matt Chandler na Village Church.
Um pastor de louvor e adoração visitou uma igreja local esses dias, uma pela qual até tenho certo respeito. Ele disse que não ouviu o nome de Jesus na mensagem. Já sabemos que muito do que se passa por evangelicalismo tem pouquíssimo, se é que tem, evangelho. É possível que muito do que se passa por “igreja”… não seja uma?
Aqui vão alguns sinais de que sua igreja talvez não seja realmente uma igreja.
Sua igreja talvez não seja uma igreja se…
- Seu pastor raramente fala sobre Jesus. (Essa é fácil).
- Seu pastor fala sobre Jesus, mas somente no estilo “siga seu exemplo”. (Você poderia ser um Mórmon ou mesmo muçulmano e pregar desse jeito).
- As músicas de “adoração” são mais sobre como você se sente e o que você pode fazer, em oposição a quem Deus é e o que Ele fez.
- A extensão do envolvimento de quase todos na igreja está limitada ao culto semanal.
- Seu pastor não pastoreia as pessoas cara a cara, mas gerencia “sistemas” em seu escritório, 40 horas por semana.
- Alguns desses sistemas são projetados para que o pastor interaja com o menor número de pessoas possível.
- Você não se lembra da última vez que participou da Ceia do Senhor.
- Muito do planejamento e foco na organização gira em torno de fazer um culto sensacional.
- Você nunca ouve a palavra “pecado” por lá.
- Você ouve a palavra “pecado”, mas apenas brevemente ou redefinida como “falhas”.
- Você não se lembra a última vez que ouviu o nome de Jesus em uma mensagem.
- A mensagem de Páscoa não é sobre a ressurreição, mas “novas oportunidades” na sua vida ou virar uma nova página.
- Em feriados patrióticos, a mensagem é sobre quão grande nosso país é.
- Nos outros fins de semana, a mensagem é sobre quão grande você é.
- Há mais vídeos que orações.
- Pessoas não cantam durante o culto de “adoração”, mas assistem.
- As responsabilidades principais do pastor são coisas estranhas à Escritura.
- Existe mais dinheiro investido em propaganda que em missões.
- A maioria dos pequenos grupos gira em torno de esportes ou lazer, e não estudo ou serviço.
- Você sempre se sente confortável lá.
- Ser membro da igreja parece apenas um sistema de recrutamento de voluntários.
- Você só encontra outras pessoas da igreja nos cultos de domingo.
Se sua igreja parece com uma ou mais dessas coisas, talvez seja uma torcida espiritual, um teatro religioso, um clube social cristão, ou alguma coisa totalmente diferente, mas, provavelmente, biblicamente falando, não é uma reunião da igreja bíblica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário