Imagem representando João, O Batista, batizando Jesus conforme Mateus 3
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Somos um povo que vem de longe, com muitos nomes, de muitas perseguições, de muitas lutas, mas construindo uma bela história de fé, de doutrina e de princípios. Somos o povo da Bíblia, a Palavra Infalível e Eterna de Deus. (para conhecer mais sobre a história da Bíblia Sagrada clique aqui) Cremos no Deus Trino: manifesto na pessoa de Deus Pai O Todo Poderoso, O Santo, O Justo, O Criador, e O Sustentador de todas as coisas; manifesto na pessoa de Jesus Cristo, O único Salvador e Senhor de nossas vidas e almas; manifesto na pessoa do Espírito Santo, O Consolador que nos guia em tudo quanto Jesus ensinou e que está hoje atuando na Terra convencendo os pecadores de seus pecados, levando-os a Jesus e cuidando dos salvos.
Levando em consideração as Raízes Doutrinárias, os Batistas saem diretamente das páginas do Novo Testamento: dos lábios e ensinos de Jesus e dos apóstolos e tem sua trajetória marcada pela oposição a toda corrupção da doutrina cristã claramente exposta desde o Novo Testamento.
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A palavra Batista tem origem na palavra Grega βαπτιστικός (Baptistés) que é relacionada ao verbo βαφτίστε (baptízo = batizar) que significa mergulhar ou imergir.
Os Batistas não tentam traçar sua sucessão histórica de volta aos dias dos Apóstolos. Simplesmente dizemos que em cada época da história eclesiástica, havia grupos que creram nas mesmas doutrinas que os Batistas crêem hoje. Estes grupos podiam ou não ser ligados uns aos outros, e foram conhecidos por nomes diferentes. Eram os Montanistas (150 d.C.), os Novacianos (240 d. C.), os Donatistas (305 d.C.), os Albigenses (1022 d.C.), os Valdenses (1170 d.C.) e muitos outros. O nome “Batista” realmente só veio a ser usado após a Reforma Protestante.
No entanto é interessante ver a declaração dada pelo Cardeal Hosius (1504-1579) que era um prelado Católico Romano cuja obra vitalícia foi a investigação e supressão de grupos não Católicos. Este cardeal foi nomeado pelo Papa Paulo IV um dos três presidentes papais do famoso Concílio de Trento. Liderou vigorosamente a obra da contra-reforma católica (contra a Reforma de Lutero). Se alguém conheceu as doutrinas e a história de grupos não Católicos, era o Cardeal Hosius. Ele afirmou:
"Se os Batistas não fossem atormentados e cortados fora com a faca durante estes últimos 1.200 anos, fariam um enxame de maior número que todos os Reformadores." (Cartas Apud Opera, pp. 112, 113).
Note cuidadosamente que esta erudita autoridade Católica Apostólica Romana fala da ferrenha perseguição que os Batistas agüentaram, e que ele claramente faz distinção entre os Batistas e os reformadores, e que ele data os Batistas em 1.200 anos antes da Reforma Protestante.
Ao consultar a Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira você verá que as nossas doutrinas saem, com clareza límpida, das Sagradas Escrituras.
A corrupção de algumas doutrinas e práticas do cristianismo começou a surgir muito cedo em sua história, como pode ser constatado nos escritos dos apóstolos. Esta corrupção foi se ampliando após a "conversão" do Imperador Constantino ( 306 a 337 dC) ao cristianismo, ocorrida a partir do ano de 313, quando incorporou a cruz ao seu estandarte e passou a favorecer os cristãos.
Muitos destes cristãos eram resistentes e rejeitavam as inovações doutrinárias incorporadas ao Evangelho Puro e as práticas e ritos criados pelo grupo de Constantino e por isso foram perseguidos, exilados e mortos. Aqueles que mantiveram acesas as doutrinas cristãs genuínas possibilitaram que através dos tempos, outros se levantassem na Idade Média como Cláudio de Turim, Pedro de Bruys e Henrique de Lausanne, Pedro Vado, John Wycleffe, John Huss e muitos outros. (Para saber mais sobre as ramificações do Cristianismo clique aqui)
Com o surgimento da Reforma Protestante liderada por Martinho Lutero, e deflagrada em 31 de outubro de 1517 quando da publicação das suas famosas 95 teses, na porta do Castelo de Wittenberg, criou-se a oportunidade de que muitos grupos até então escondidos intensificassem suas pregações, e entre eles os chamados Anabatistas que sustentavam basicamente as mesmas doutrinas que os Batistas esposam e representavam o grupo cristão (não participante da igreja oficial) mais ativo e poderoso daquele momento. O nome que lhes foi dado, Anabatistas, significa "os rebatizadores" pois estes não aceitavam o Batismo Infantil e "rebatizavam" aqueles adultos que, conscientemente, aceitavam e confessavam a Cristo Jesus como único e eterno Salvador. Fonte:http://mantenedordafe.org/
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